REGIONALISMOS

 

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Nosso país é vasto em território e  variado em seus sotaques e culturas. A maioria de nós conhece somente  alguns cantinhos do Brasil, e algumas vezes não conseguimos desbravar nem aquele local onde moramos há anos. Morei 27 anos no Rio Grande do Sul. Natural de Santa Maria, nascida no hospital universitário da amada UFSM. Formada na mesma  universidade que meus pais. Já moro há 18 anos em Itajubá, e ainda me surpreendo e me divirto com as diferenças na fala, na culinária e nos hábitos. Um pouco gaúcha, um pouco mineira, venho hoje trazer algumas expressões comparativas bem humoradas muito usadas lá no Rio Grande.

-. Mais perdida que cebola em salada de frutas

– Mais gorduroso que telefone de açougueiro

– Mais grosso que dedo destroncado

– Mais por fora que cotovelo de caminhoneiro

– Mais feio que indigestão de torresmo

– Mais faceiro que mosca em tampa de xarope

– Mais perdido que chinelo de bêbado

– Mais difícil que nadar de poncho

– Mais bonita que laranja de amostra

– Mais por fora que surdo em bingo

– Mais perdido que cachorro em dia de mudança

– Mais angustiado que barata de barriga pra cima

–  Mais nervoso que besouro atravessando o galinheiro

–  Mais amontoado do que uva em cacho

– Mais assustado que gato em dia de faxina

E assim poderíamos escrever as colunas do ano inteiro, só com regionalismos interessantes desse país tão rico e tão judiado. Aquele abraço, ou aquele “quebra costela” e até a semana que vem! Itajubá (como bem diz seu lindo hino) é terra de luz, terra querida. Simples e amiga, que faz de todo cidadão um novo irmão dos seus filhos. Sinta-se em casa, assim como eu me sinto. Tri legal, uai!

 

 

 

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